Ex. Atleta

sábado, 18 de abril de 2009

Freddy


Publicada por Francisco Gravito à(s) 08:04 Sem comentários:
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Etiquetas: o meu cão Fredy
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Gosto de Correr


Eu gosto de ser havendo corrida
A corrida me basta quase sempre
quando não, não levar em conta
certa irritação: não é minha
está sobre a pele como alegria
da carência de justiça
em nossos dias.

Correr eu corro… corro sempre.
Gosto de correr, como de embalar crianças
E cantar certas
manhãs.

Gosto de correr, ainda mais
que ser amado
(amar em vão é que é triste)
amar tranquilo a quem merece,
sem resoluções, opiniões
amar amando.

E encontrar num corpo
Junto o próprio
corpo
é tão amor que adormece
e me merece a vida ganha
sem ter para quê. Então,
é tão simples, e perfeito, viver
F.Gravito

A SOLIDÃO

As vezes eu tento.
invento uma poesia na rotina
dos meus silêncios...


Prencher um pouco de solidão
em volta, ter um dia diferente
que a monotomia dos meus dias


Ouvir uma nova canção
e quem sabe este coração
possa sentir uma nova emoção!


Vivo de uma verdade solitária
onde os sonhos estão atrás
dos meus desenganos.


Em frente uma sombra de aparências
carências tatuadas na pele da alma
expostas sem sensibilidade
de uma cruel realidade...


Tento enganar-me
numa felicidade exagerada
inventando uma poesia
onde eu possa esquecer
um pouco de mim


Sem sofrer todo o dia
esse vazio que se apoderou de mim
levando minhas alegrias
sei que é possivel e ainda acredito.
Mesmo que se repita esse dia
nublado e cinzento dentro de mim


F. Gravito

24-09-2010

EU

Gravito, me chamo,
é só o que sei.
Que vivo, parece,
ao menos imito.
preguiça por pai,
por mãe energia,
desenrascado por vocação,
disfarço na carne
a minha formação.

Banal, iludido,
receoso me sinto
do desencontro
de mim com a vida.

Pensar, penso muito
saber nunca tive.
Dizem que, em mim,
as coisas mais simples
se complicam.
Tudo depende
de ângulos infinitos.

Não entendo regras,
queria apenas comer
o mundo que vejo
como se ele só fosse
o que quero ver.

Que o mundo não é!
eu sei, mas não aceito
nem rigor, conceito,
preconceito, ou defeito.

F. Gravito
01-07-2010


UM PONTO

Dizei: em que ponto
em que acaso os Homens
se encontram? Em que
palavra, em que tragédia,
em que comédia, os Homens
se encontram?.



Qual é a magia que sussurrada
com fé e amor transmite ao
homem a paz? Qual é o
encontro possível: um ponto,
apenas um ponto, em
que tudo se aclara e logo
se apaga um desencontro?.


Dizei: há no Homem
amor infinito que
fonte, não sonho?


Há em ser vontade de amar,
ou amor em ser? há sábio
que saiba se amor é estado
ou alegria, se amor é ser
ou buscar? DIZEI.

F. Gravito
7-06-2010

O que sinto

Que sinto e pressinto
no fim da tormenta
de maré turbolenta
em baixo da cruz
tão longe da luz.

O que sinto e pressinto
coração perdido, torto
naufrágio e sufoco.

O que sinto e pressinto
mais fundo e escuro
mais lama que dor
nem chuva só pranto.

O que sinto e pressinto
traduz o meu rosto
o desgaste, e degosto
e o tempo não passa
ou consola, ou ampara,
ou responde, ou esconde.

O que sinto e pressinto
solidão nem hoje,
nem ontem nem nunca

F. Gravito
18-01-2010

Verdade

Pois se não é tua verdade
pouco se me dá
a mim também não pertence
mais que um pedaço.


Como quebra cabeça
peças se vão compondo
a chegar ao todo?
pouco se me dá!
A tua parte
não se encaixa na minha,
que nunca se encaixa
a nenhuma


Aqui está
guardada, defendida,
contra todas as verdades
que me querem impor


Sei que compor, ninguém vai
e pouco se me dá.
O pedaço eu tenho.
Nele guardei, aos poucos
tudo o que tenho
deste mundo louco,
impressões, incertezas,
belezas, certas cores,
grandezas, vozes,
dúvidas, o barulho do mar,
o sol, mistura tudo,
em conchas.


E só meu, o orgulho
se calo o mundo
a cada mergulho
que apenas magoa

F. Gravito
29-03-2010

Angústia

A pestana é um fio de angústia
que turva a vista que antes era
agulha à procura de um sonho.
Pensando bem nunca encontrei
o caminho certo no deserto.
Criei ideias dentro do fio traçado
pelo que, antes, apurei forças.
Limpeia a casa mas os fantasmas
que morreram, deram lugar a outros
tantos que nem conheço.
Não me familiarizei com a vida
ela está fora dos meus olhos
por dentro neguei. Segui terrível,
no meu passo de formiga
e nunca me encontrei.

F. Gravito
21-03-2010






Amor de Ficção

FAZ HOJE UM ANO
Que um amor novo,
sobre rocha construido
tremendo vendaval
não suportou - desabou.

FAZ HOJE UM ANO
Que um amor velho,
sobre terra erguido
a grande ventania inclinou - caíu.

FAZ HOJE UM ANO
Que um amor sonhado,
sobre areia desenhado
sacudido pelo vento
que a mente imaginou - nunca existio.

F. Gravito
03-03-1995

O Desejo

Proibido ver-te
proibido ter-te,
mas posso inventar-te
teu corpo na noite

Inverter o céu
nesta rua escura
que a noite devora

Óh deus do silêncio
não roubes meu bem
não mudes pra`dor
o que tristeza tem.
Para amar, sinal,
para a morte, sono,
meu pedido é breve.

Teu lábio de amêndoa
mordi-o no meu,
entrei pela rua
duas estrelas brilhantes
teus dedos caídos
conjugam luas
no céu que se abriu.

F.Gravito
18 - 12 - 2009

Nostalgia

Corro o risco da vitória
assim indefesa,tranquila
e desatenta, onde está a sedenta
inveja, que não perdoa?
basta descalçar a luta
pendurar as ideias,
desembarcar das certezas alheias
e andar por aí, á toa,
pesando o tempo passar.
Amacio-se a vontade
a força é não forçar,
pesou-se a alegria, orgulho;
Tristeza deixa passar.
É tempo de descansar
quando o tempo se tempera
e desliza, ameno no ar
chega de passos incertos
de gritos diretos.
O tempo não se ganha...
Tem tempo certo.


F.Gravito
19-11-2007

Na solidão, é-me impossivel fugir de mim próprio

Corria porque encontrava o silêncio de uma paz que julgava não me pertencer. Mas que era a minha própria paz

Hhhaaaaaaamm - fááá!
Hhhhaaamm - fôôôô!
Uma vez é a primeira
e atrás duma outras virão
e assim desta maneira
nasce o gosto e a paixão.

Hhhaaaaaaamm - fááá!
Hhhhaammm - fôôô!
Inspiração, expiração
eu sou a luz, e a escuridão
eu sou a pedra, e malhação
eu sou o amor e a solidão.

Hhhhaaaaaamm - fáááá!
Hhhhaammm - fôôôô!
onde vais pensamento louco
nesta canseira desmedida?
não vês que corro pouco
pró que pretendes da vida.

Hhhhaaaaaaamm - fááá!
Hhhhaammm - fôôôô!
Eu sou o ar e a transpiração
eu sou o gato, eu sou o cão
eu sou a terra, e o alcatrão
sou o relâmpago e o trovão.

Hhhaaaaaamm - fáááá!
Hhhhaammmm - fôôôô!
Eu sou o esforço, e a dedicação
eu sou a atitude, e a motivação
eu sou o cansaço... e a ilusão.

F.Gravito 23 - 11 - 2002

A BOLA


O mundo era imenso no espaço a girar
todo o sonho livre o podia espreitar
planícies, montanhas, mar que emergia
todo o sonho livre, pressentia harmonia.

O mundo era bola em jardim a saltar
e toda a criança a podia agarrar
quando ela pulava, cada um corria
Bola de todos que a nenhum pertencia.

Mas alguem se lembrou, de a bola riscar
e logo outros o foram imitar
uma porção de traços na bola surgia
um infinito de mãos sobre ela caía.

Dividindo a bola que era de jogar
hoje, o mundo são fronteiras, longe a voar
e no jardim das crianças, morreu a alegria
pois roubaram a bola, que outrora havia.



francisco Gravito 06-03-07




O Segredo

Movo céus e terra
por uma estrada.
Quebro o equilíbrio
pelo passeio.
Faço a guerra,
desespero por clareza
em cada passo.
Remexo a terra,
viro o avesso de cada esquina
e não descubro nada.
Há sempre um lado escuro,
a sombra no outro onde afogo
o outro lado da vida,
a rua onde não passo,
a face que desconheço na tua face,
Há tanto que se cala e me prende,
Por guerra ou grito que só
me fere nas entranhas,
e calo a clareza que tenho,
não ultapasso a fronteira
por causa do medo,
se descubro o segredo...perco

Francisco Gravito 12-05-05

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Francisco Gravito
Nem só de competição vive o homem. Desde jovem que sempre pratiquei desporto de competição ( atletismo ) no entanto hoje, já afastado a esse nivel e aposentado continuo a fazer a minha manutenção e devo dizer que para alem de ser uma pratica bastante saúdavel, agora finalmente encontrei o prazer na corrida, é dos raros momentos que me sinto verdadeiramente livre,e é durante a corrida que aproveito para fazer uma auto-crítica á minha vida e fazer projectos para o futuro.
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